Na sombra da aba do chapéu da Secretaria de Agricultura (Seagri), o setor produtivo primário em Rondônia continua mantendo o Produto Interno Bruto (PIB), na faixa de crescimento médio de 3% ao ano, acima do índice nacional. Os produtores rurais, José Jodan, vice-governador e Evandro Padovani, secretário de Agricultura, mesmo enfrentando os entraves burocráticos conseguiram imprimir um ritmo de trabalho acentuado transformando o agronegócio, numa ilha de progresso e desenvolvimento dentro do Governo.
O governo acertou ao nomear o médico veterinário, Júlio Peres para a presidência da Agência de Defesa Agrosilvopastoril (Agência Idaron), que por motivos burocráticos, ideológicos ou corporativistas, chegaram a levar em tempos recentes até dois anos para liberar um alvará de funcionamento de agroindústrias familiares que geram emprego e rendas. Para Júlio Peres, essa não deve ser uma tarefa das mais fáceis, destravar a burocracia e simplificar o serviço de fiscalização para atender os produtores rurais.
Na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), a escolha do engenheiro agrônomo Luciano Brandão, vem transformando a fisionomia de uma instituição que nos últimos governos praticamente perdeu a sua finalidade, que é de prestar assistência técnica aos pequenos produtores rurais para atender interesses políticos.
A filosofia de renovação dos gestores do agronegócio, José Jodan, e Evandro Padovani, além de enfrentar os conflitos internos de técnicos e funcionários que não desejam perder, ou que eles consideram direitos adquiridos, ainda enfrentam a legislação vigente que ampara a Secretaria de Meio-Ambiente (Sedam), um verdadeiro tormento para quem pensa empreender nos meios rurais.
O Valor Bruto da Produção (VBP) rondoniense fechou em 2018, em R$ 8,65 bilhões o maior nos últimos nove anos. Com assistência técnica permanente no campo a produção de leite, por exemplo, que atualmente gira na casa de 2 milhões de litros/dias, pode dobrar em dois anos, assim como o café e o peixe explorados em pequenas propriedades. Que o agronegócio vai bem em Rondônia, isso ninguém pode duvidar, mas ainda restam muitas barreiras para ser transpostas.
De acordo com José Valter Lins, superintendente Federal de Agricultura em Rondônia, o Estado exportou em 2018, 300,1 mil toneladas de carne, entesourando U$$ 620 milhões. Neste cenário positivo a soja e o milho batem recorde de crescimento com uma média anual de 9% totalizando R$ 2,8 bilhões. Para manter a tranqüilidade permanente nesta ilha de desenvolvimento, José Jodan e Evandro Padovani, ainda necessitam se desdobrar muito.
Autor / Fonte: Ascom
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