Após reajuste de tarifas da conta de luz, empresários preparam protestos em Vilhena e no restante da região

Após reajuste de tarifas da conta de luz, empresários preparam protestos em Vilhena e no restante da região

Um aumento abusivo. Este é o sentimento dos moradores do Cone Sul de Rondônia em relação ao reajuste da tarifa elétrica feito pela Energisa, antiga Elebrobras Rondônia, que também já se chamou Ceron.

Segundo a empresa, o aumento foi de 25 por cento. Pelo menos esta é a proporção de reajuste que a Energisa conseguiu na Justiça. Na prática, garantem os consumidores da empresa, o reajuste foi bem maior, passando de 30 por cento.

A primeira luta da Energisa pelo reajuste dos preços, logo após comprar a companhia da Eletrobrás por míseros R$ 100 mil e trazer para o próprio colo uma dívida milionária, foi na Justiça. Após vencer a queda de braço judicial para ter direito de fazer o reajuste, agora a briga está sendo com os consumidores. 

Neste mês de fevereiro, mês em que estão sendo aplicados os novos preços, os protestos sociais estão aflorando.

Em Cerejeiras, o empresário Angilberto Medeiros, do setor de construção civil, publicou nas redes sociais uma foto dos funcionários mostrando suas contas de luz em protesto. A foto (que ilustra esta reportagem) viralizou.

O empresário Vanderlei Betoni, de um supermercado também em Cerejeiras, diz que a conta de luz da empresa dele subiu mais de R$ 3.000,00. “Vamos ter que tirar este custo de algum lugar. Economizar energia não dá mais, pois a empresa já tem um programa de economia de eletricidade”, disse o empresário, que afirma que o reajuste de tarifa da Energisa poderá resultar em corte de empregos. “O empresário terá que cortar da folha de pagamento, reduzindo funcionários, pois o consumidor não aceita adicionar este custo nos preços da mercadoria”, explicou.

Nesta semana, associações comerciais de Rondônia e, de igual modo, do Cone Sul, estarão fazendo protestos. Nesta sexta-feira, 15, por exemplo, a Associação Comercial e Empresarial de Vilhena (ACIV) estará fazendo um protesto público bem em frente ao escritório da Energisa na cidade.

Autor / Fonte: Rildo Costa/Rildo Costa

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