Brasil, a quizila do mundo - por: Antônia Inocência

Brasil, a quizila do mundo - por: Antônia Inocência

  Fala-se que o ex-presidente da França Charles de Gaulle teria dito que o Brasil não era um país sério. Mais recentemente um diplomata de Israel falou que o nosso país, apesar de ser uma potência econômica e cultural, era um anão diplomático e não tinha quase nenhum respaldo na atual conjuntura política internacional. Resumindo: a nossa pátria é um zero à esquerda com todo o respeito ao zero. Se o mundo fosse o corpo humano já se sabe qual a parte que seria representada pela nossa nação. Sim, seríamos o “orifício da maldade”. Mesmo figurando já há algum tempo entre as dez maiores potências econômica do mundo, o Brasil fica nos últimos lugares quando o assunto é o IDH de sua população. A única posição alta que este país alcança é quando o tema diz respeito à corrupção e à transparência. Somos um país de desonestos e corruptos.

 Figurar entre as maiores economias do mundo não é nada vantajoso para quem só produz commodities, ou seja, depende só de terras agricultáveis, sol e água. Mesmo assim, a nossa carne e derivados vivem constantemente sob a suspeita de ter qualidade maquiada para enganar o mundo com produtos podres. Em conhecimentos, tecnologia de ponta e educação somos uma desgraça. Temos um dos piores sistemas de educação do mundo, nossa sociedade é violenta, a desigualdade social é nossa marca registrada e a nossa tão badalada pluralidade racial nada mais é do que fruto do estupro, já que nossos mulatos são filhos de pais brancos com mães negras ou índias e não o contrário. Se Cabral tivesse se desviado de nossas costas deixando os índios em paz, talvez hoje vivêssemos em uma sociedade muito mais humana, honesta, fraterna e menos corrupta.

   Mas o pior do Brasil são os brasileiros. Parte dos 206 milhões de indivíduos praticamente só sabe se reproduzir feito camundongos e depender dos programas assistenciais dos governos. Raros dos nossos cidadãos têm destaque internacional. Nunca ganhamos um Prêmio Nobel, não temos a bomba atômica, somos a vergonha do mundo e vivemos numa violência urbana desmesurada e sem controle. O Rio de Janeiro, por exemplo, é conhecido no mundo inteiro pela sua violência brutal. Uma guerra civil é o que se observa diariamente em suas favelas. Tiroteios já viraram rotina na “cidade maravilhosa”. Em todas as grandes cidades do país, as cracolândias crescem na cara das autoridades. Usam-se drogas como pão. Na política, somos o caos e vive-se um cenário de terra arrasada. Para ver o fundo do poço temos que olhar para cima.

  Mas não riam os moradores de Porto Velho e de Rondônia achando que brasileiros são só os outros e que estamos longe do problema. Somos um dos tentáculos do câncer maior chamado Brasil. Muitos dos nossos políticos locais estão até o pescoço também envolvidos em corrupção e roubalheiras. Infelizmente o Brasil é um tumor maligno já em estado de metástase. Os brasileiros não saem da sua comodidade e esperam milagrosamente por dias melhores. A maioria vê a política como um lindo jogo entre direita X esquerda e se esquecem de que são as futuras gerações que estão ameaçadas. Nosso PIB é roubado, saqueado sem dó. E muitos dos que podem, buscam o exterior com suas famílias para morar e se livrar da “pobrada” banguela e suja. Aqui não se tem alegria, só agonia feito sapo. A última vez que sorri foi quando levamos aquela surra dos alemães por 7 X 1. Nosso único produto agora é bunda de mulher.

*É uma prostituta aposentada de Porto Velho.

Autor / Fonte: Antônia Inocência

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