Comissão recomenda afastamento de corregedor da Sejus

Comissão recomenda afastamento de corregedor da Sejus

A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa recomendou na manhã de terça-feira (14), pelo afastamento temporário do corregedor geral da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), Elias Resende de Oliveira.

A ação deve ocorrer até que sejam apurados os fatos apresentados em denúncia de improbidade administrativa, feita em plenário pelo deputado Anderson do Singeperon (PV), no dia 22 de fevereiro último.

De posse de provas documentais, Anderson revelou que uma servidora nomeada em 31 de outubro de 2016, no cargo comissionado para presidir Comissão Disciplinar na Corregedoria da Sejus, teve a folha de ponto assinada como se tivesse trabalhado no período de 22 de novembro a 6 de dezembro de 2016, quando nesses dias ela estava viajando a passeio nos Estados Unidos.

 

A Comissão, presidida pelo deputado Jesuíno Boabaid (PMN), ainda analisa a denúncia envolvendo o secretário de Estado da Justiça, coronel Marcos Rocha, que foi chamado para prestar esclarecimentos na audiência desta terça-feira, mas não compareceu, encaminhando justificativa de ausência e a solicitação para ser remarcada para a próxima sexta-feira (17).

 

Em razão dos parlamentares não estarem na cidade na data requerida pelo secretário, houve consenso entre os membros da Comissão para que a reunião subsequente seja convocada para o próximo dia 21 de março.

 

Também participaram os deputados Dr. Neidson (PMN) e José Lebrão (PMDB).

 

Urso Branco

 

Ainda na audiência, Anderson do Singeperon leu relatório da revista realizada no último dia 20 de fevereiro, no presídio Urso Branco, assinado pelo diretor geral Valdomiro Silvino de Melo, o qual aponta informações inverídicas nos relatos sobre o resultado da operação, feitos à imprensa pelo coronel Marcos Rocha.

 

“Na divulgação, houve omissão de fatos, manipulação da informação e sensacionalismo praticado pela Sejus”, disse o parlamentar.

 

Anderson destacou que a revista foi realizada com a participação de militares do Exército, da Aeronáutica, do Comando de Operações Especiais da PM (COE) e agentes penitenciários. No entanto, o deputado ressaltou que o secretário Marcos Rocha teria omitido a participação dos agentes penitenciários, os quais tiveram papel fundamental na revista, sendo que pelo menos 49 servidores da Sejus participaram da operação.

Autor / Fonte: ALE-RO

Comentários

Leia Também