'Crime ambiental deve ser considerado mais grave que a corrupção', diz Confúcio; relembre caso da ex-secretária que 'liberou a destruição' em Rondônia

'Crime ambiental deve ser considerado mais grave que a corrupção', diz Confúcio; relembre caso da ex-secretária que 'liberou a destruição' em Rondônia

Porto Velho, RO – Em 15 de julho do ano passado o jornal Estadão publicou reportagem especial relatando como a ex-secretária Nanci Maria Rodrigues da Silva, à época na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM/RO), teria autorizado retirada recorde de madeira – às vezes em volume abissal, como destacou o jornal – para favorecer madeireiros.

Confira abaixo a íntegra da reportagem
Servidora demitida autoriza retirada recorde de madeira

Sobre o episódio, o governador Confúcio Moura (PMDB), também citado pelo Estadão, jamais se manifestou. Nunca deu um pio sobre o que seria um dos maiores escândalos envolvendo crimes ambientes supostamente patrocinados por um governo estadual, segundo sugerido pelos autores da matéria.  


O trecho auge da narrativa dos jornalistas é visceral para a desconstrução das inúmeras postagens publicadas por Moura em seu blog particular quando o assunto é crime ambiental.

“O governador Confúcio Moura ilustra a relação umbilical entre a política de manejo florestal e o financiamento de campanha eleitoral. Entre os principais doadores que o ajudaram a se reeleger em 2014, estão empresas que obtiveram concessões para explorar grandes áreas da floresta e empresários interessados na expansão de suas lavouras em áreas devastadas”.

À ocasião da publicação da reportagem, Nanci havia sido remanejada pelo Executivo, passando a atuar como coordenadora de ações urbanísticas do Departamento de Estradas, Rodagens, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER).  Atualmente, não há sequer registros da ex-secretária no Portal Transparência de Rondônia: nem buscando pelo nome completo – e muito menos pelo CPF.

Pior que a corrupção

No último domingo (20), Confúcio voltou a abordar o tema. Na postagem “Crime ambiental – atenta contra a humanidade”, o peemedebista chegou a dizer:

“Já que o país está pegando pesado no combate a (sic)  corrupção, creio que o crime ambiental, (sic) deve (sic) ser considerado ainda mais grave que a corrupção”, disse.


No texto, o govenador também elogiou a atuação de Vilson de Salles Machado frente a SEDAM/RO.

“O crime ambiental é grave. É grave porque ele não vem sozinho. Junto ao crime ambiental vem um monte de outros crimes”, pontuou.

Confira abaixo a íntegra da manifestação

Autor / Fonte: Rondoniadinamica

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