Deputado explica conflito ocorrido em audiência pública

Deputado explica conflito ocorrido em audiência pública

 Parlamentar salientou que não irá aceitar baderna nem politicagem em audiência por ele comandada

O deputado Jesuíno Boabaid (PMN) explicou, durante a sessão ordinária desta terça-feira (28), conflito ocorrido com vereador da capital em audiência pública que tratou sobre o Uber, ocorrido na segunda-feira (27). Segundo o parlamentar, este tentou tumultuar o processo e fazer politicagem.

O parlamentar explicou que toda audiência pública tem um presidente que conduz os trabalhos. “Como não deixei que pessoas fizessem sensacionalismo barato e politicagem eu intercedi e suspendi a audiência. O vereador insistiu em falar e eu fui incisivo informando a ele que aqui quem manda sou eu. Se eu vou suspender está suspensa. Ele se levantou e foi embora”.

Após sua saída os ânimos se acalmaram e explicou que resolveu dar continuidade a audiência pública de forma ordeira e pacífica e todos puderam falar e se expressar com liberdade. Sindicalistas, taxistas e demais vereadores.

O parlamentar explicou esta situação, pois alguns sites “que fazem sensacionalismo barato, que não ouvem os dois lados, estão divulgando que eu destratei um vereador”. Jesuíno disse que “pessoas de má índole estavam instigando os taxistas de que, após a audiência já sairia com o Uber instalado”.

“Se o vereador quis causar sensacionalismo o tiro saiu pela culatra”, disse Boabaid. Complementou afirmando que se não respeitarem a posição do parlamentar dentro das instalações da Assembleia, “vou mandar prender sim”, disse Boabaid. “Enquanto estiver presidindo uma audiência pública minha postura é esta”, completou.

Explicou o parlamentar que já realizou mais de 50 audiências públicas e 20 audiências de instrução legislativa. “Sempre possibilitei que todos falem durante as audiências por mim comandadas”.

Figura A

O parlamentar também relatou sobre a questão que está desenvolvendo dentro da Comissão de Habitação pela regularização da Figura A em Porto Velho. “Estão tentando aplicar normas que prejudicam parte da sociedade”, alertou.

Jesuíno pediu para que se aplique a lei da época do início do processo. “Não irei permitir que nenhuma pessoa seja prejudicada. Se for necessário iremos a Brasília tratar diretamente com o dirigente máximo do SPU”.

Militar

Boabaid também destacou reunião ocorrida na manhã desta terça-feira com o comandante da Polícia militar, coronel Ênedy Dias, sobre jornada de trabalho dos policiais e bombeiros militar.

O comandante pediu 30 dias para encaminhar projeto de lei regulamentando a jornada de trabalho, pois até agora nem policiais militares nem bombeiros tem lei regulamentando a jornada de trabalho. “Com isso iremos regulamentar o trabalho dos nossos militares”, comunicou.

Negociação

Jesuíno Boabaid também explicou que a Mesa Estadual de Negociação Permanente (MENP) garantiu até o final de março para deliberar o quantitativo de policiais e bombeiros que serão chamados, e que foram aprovados no último concurso.

Pediu para que o governo agilize o mais breve possível, “pois não podemos ficar só observando a crescente violência e não fazermos nada”, concluiu.

Autor / Fonte: Geovani Berno

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