Dois vereadores fora da base do prefeito da capital, conselheiro preso empresário não, Leo Moraes federal ou vice-governador?

 Extorsão – No último final de semana um conselheiro tutelar foi preso, porque estava extorquindo proprietário de uma cada de festas no bairro Flodoaldo Pontes Pinto em Porto Velho. O conselheiro corrupto exigia, todo final de semana R$ 500 para “fechar os olhos” a presença de menores no local. Na madrugada do último domingo (21) o proprietário teria se negado a pagar a “caixinha”. O conselheiro chamou a polícia, mas antes da chegada dos policiais, o proprietário pagou a propina. Na presença dos policiais o proprietário denunciou o conselheiro que negou cobrar propina, mas estava com o dinheiro no bolso. Ele foi preso. E o dono do estabelecimento, também corrupto, por que não foi preso? É tão corrupto como o conselheiro.

Vereadores – Há informações de fontes com amplo crédito que o prefeito Hildon Chaves, de Porto Velho cortou relações políticas com os vereadores Jair Montes (PTC) e Marcelo Cruz (PTB). Demorou, mas Hildon abriu os olhos e deve ter se lembrado da frase: “diga-me com quem andas que eu lhe direi que és”. Eleito pela maioria dos eleitores da capital, Hildon traz como bandeira de campanha a austeridade. Para se governar é necessário o apoio da maioria, mas para isso não é necessário 100% dos vereadores. Oposição, mesmo interesseira é necessária para que o administrador público erre menos. Cortar os dois foi um dos acertos administrativos.

Demissões – O início da semana é de expectativa sobre a informação de mudanças na equipe de governo do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB). A perspectiva é que ocorrerão substituições em pelo menos cinco secretárias e diretorias, dentre elas duas da maior importância: saúde e transporte, áreas extremamente vulneráveis da administração municipal e que recebem constantes reclamações da maioria da população. Com quase oito meses de governo já passou da hora de a administração municipal da capital ajustar a equipe. Várias já foram feitas, mas a prestação de serviços à população, ainda é deficiente.

Federal – O deputado estadual Léo Moraes, ainda no PTB se prepara para assumir o comando do PPS no Estado. Tendo em mãos um partido representativo e não dependendo de ingerências de “caciques” que pretendem se eternizar no Poder, o jovem deputado pavimenta uma candidatura à Câmara Federal no próximo ano. Léo também está nos planos de pelo menos dois pré-candidatos a governador em 2018, quando acontecerão as eleições de presidente da República, governadores, duas vagas ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas.

Vice – A votação expressiva nas eleições de 2016 a prefeito de Porto Velho, quando disputou o segundo turno com Hildon Chave, que se elegeu credencia Léo Moraes a um dos líderes político na capital, onde também já foi vereador. Comenta-se nos bastidores da política que Léo está sendo assediado para formar parceria como candidato a vice-governador nas eleições do próximo ano. Hoje ele teria uma reeleição tranquila, mas tem poder de fogo (votos) para se eleger deputado federal e aspirar a uma candidatura a vice. Em caso de sucesso assumir uma secretaria de Estado importante e pavimentar o caminho político. Quem viver verá...

Respigo

Um alerta e não um conselho direcionado a maioria dos políticos: para se conseguir um benefício não é necessário se preocupar com os conquistados pelos outros +++ Quem assumir o comando da Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran), de Porto Velho terá muitos problemas pela frente. Um deles a pintura, reposicionamento e iluminação das faixas de segurança, que devido à precariedade já provocou acidentes fatais +++ Outro desafio é a organização do trânsito e do estacionamento de veículos no centro. Porto Velho talvez seja a única capital brasileira que, ainda, não conta com estacionamento regulamentado e pago em áreas de grande movimento +++ O governador Confúcio Moura (PMDB) disse no seu blog no último final de semana que o crime ambiental é mais nocivo para a população que a corrupção. O problema é que o crime ambiental ocorre justamente devido a corrupção, que é o câncer maligno de todos os segmentos da sociedade, uns com maiores e outros de menores intensidades.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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