O governo do Estado através da Secretária Estadual de Agricultura – Seagri e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira-Ceplac, instituição pública de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento – Mapa, lançaram um plano de revitalização da lavoura cacaueira no Estado de Rondônia. Este plano, segundo explicou o pesquisador da Ceplac Luiz Fernando durante a visita do secretário titular da pasta da Agricultura Evandro Padovani e o vice-governador do Estado Daniel Pereira, visa à expansão da área plantada em Rondônia, através do uso de variedades clonais, que são materiais produtivos e tolerantes às doenças, bem como a recuperação das lavouras existentes (variedades híbridas), através de práticas de manejo que visam aumentar a produtividades.

Segundo o pesquisador Luiz Fernando atualmente Rondônia possui 14.156 hectares de cacau com uma produção de 5.706 toneladas de amêndoas. Com este programa que tem o envolvimento direto da Secretaria Executiva Regional de Governo polo Ouro Preto tendo à frente a titular da pasta Maria Araujo de Oliveira, o estado pode triplicar a área plantada com consequência o aumento da produção que vai gerar aumento de renda para os agricultores, bem como gerando receita através dos tributos.

A secretária de Governo Maria Araujo explicou que este projeto está viabilizado um viveiro comunitário para atendimento aos 3 assentamentos, bem como a instalação de 4 (quatro) jardins clonais de cacaueiros produtivos tolerantes a doença Vassoura de Bruxa. A Ceplac, através de sua unidade de pesquisa, sediada em Ouro Preto do Oeste, e a unidade de extensão rural, vem acompanhando os agricultores e promovendo o empoderamento dos agricultores nas tecnologias apropriadas para a produção e beneficiamento das amêndoas do cacau, bem como processamento de chocolates artesanais e outros derivados do cacau.

O cultivo do cacaueiro em sistema de agroflorestais tem se constituído em elemento fixador do homem a terra, promovendo desenvolvimento social e econômico nas regiões tropicais do mundo. O uso de sistema agroflorestais com cacau, de forma regular e constante, tais com proteção, reciclagem de nutrientes, incorporação de matéria orgânica no solo, estabilidade climática, redução das temperaturas, regulação dos ciclos hidrológicos, proteção de nascentes, preservação de matas ciliares, sequestro de carbono entre outros, estão harmonicamente associados com outros indicadores de cunho mais socioeconômico, como a fixação do homem no campo com dignidade, a criação de oportunidade de trabalho no meio rural, agregação de renda e a valorização do trabalho familiar.

Autor / Fonte: Alexandre Araujo/Assessoria

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