Opinião – Jovens e novatos também estão entre os nomes ao Governo de Rondônia

Opinião – Jovens e novatos também estão entre os nomes ao Governo de Rondônia

Porto Velho, RO – Ainda faltam vários meses para as eleições gerais (presidência da república, duas das três vagas ao Senado, governadores, Câmara Federal e Assembleias Legislativas), mas é intenso o movimento nos bastidores.

E Rondônia não difere dos demais estados e nota-se muita ação dos dirigentes partidários em escolher e consolidar nomes para os diversos cargos que estarão em disputa em outubro do próximo ano.

Na última semana publicamos artigo priorizando nomes expressivos da política regional para disputar o governo do Estado em 2018. Além de políticos com “anos de estrada”, como o ex-governador José Bianco (DEM), ex-senador Expedito Júnior (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa (Ale) Maurão de Carvalho (PMDB), senador Acir Gurgacz (PDT), há os jovens e os novatos que poderão fazer bonito em 2018.

Na Opinião do último sábado (18) já foram citados vários novatos em condições de ocupar o cargo do governador Confúcio Moura (PMDB), a partir de 2019. Deputados federais Mariana Carvalho (PSDB) e Marcos Rogério (DEM) e também o experiente sindicalista e atual vice-governador Daniel Pereira (PSB).

Marcos Rogério está no segundo mandato, mas cumpriu apenas um pedaço do primeiro, pois era suplente. Certamente não terá dificuldades para se reeleger, mas estaria disposto a entrar na disputa de uma das duas vagas ao Senado. E ainda tem condições políticas, dependendo de uma aliança, de concorrer ao governo do Estado.

Mariana Carvalho foi o fenômeno eleitoral das eleições de 2014.

De vereadora em Porto Velho à Câmara Federal foi um salto enorme, mas com respaldo, pois foi a terceira mais bem votada no Estado, perdendo para Marinha Raupp (PMDB), pela sexta vez a mais bem votada por pouco mais de mil votos. Tem chances.

O deputado estadual Léo Moraes (PTB), que estaria assumindo o PPS na capital é outro nome em condições de disputar a sucessão de Confúcio Moura. É jovem, ousado, bem preparado e disputou o segundo turno a prefeito de Porto Velho, em 2016 com o prefeito Hildon Chaves. Somou quase 80 mil votos no maior colégio eleitoral do Estado. É um nome com potencial de votos em condições de brigar pelo comando político do Estado.

Daniel Pereira (PSB), atual vice-governador é não novato na política. Já foi deputado estadual, na época pelo PT por mais de um mandato e deixou um lastro político positivo no legislativo estadual. Foi importante na reeleição de Confúcio e tem sido um vice atuante. Foi citado na análise da última semana, porque tem perfil para as duas situações.

Daniel deve assumir o governo em 2018, porque Confúcio será candidato (Senado ou Câmara Federal) e terá que deixar o cargo. No comando do Estado Daniel é um nome que deve ser sempre lembrado quando a questão envolve eleições para o governo do Estado.

Outro nome que não pode ser esquecido é do ex-prefeito de Ouro Preto do Oeste. Foi eleito em 2008 com votação expressiva. Foi reeleito em 2012 com 75,41% dos votos. Nas eleições de 2016 apoiou o candidato do PSDC lançado em cima da hora, Vagno Pinisoly eleito com mais de 51% dos votos bons contra uma adversária de peso, a ex-deputada estadual Rosália Helena (PMDB) considerada favorita.

Testoni foi exemplo administrativo nos dois mandatos consecutivos, governou o município com um mínimo de assessores e deixou a cidade e a área rural bem cuidados e não teria dificuldades em se reeleger, caso fosse permitido um terceiro mandato. Teve problemas com a Justiça, mas nada relacionado aos dois mandatos de prefeito. Como administrador é quase imbatível.

O prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires, que está no segundo mandato é mais um político da ala dos novatos que não pode ficar de fora de nenhuma lista de postulantes ao governo do Estado. Tem perfil de administrador público competente, demonstrou e continua demonstrando isso no comando do município.

Ji-Paraná é o segundo maior colégio eleitoral de Rondônia e Jesualdo, pode sim, aspirar a uma candidatura a governador, pois tem um bom partido e densidade –e credibilidade– eleitoral suficiente. Resta saber como ficará sua parceria com Acir Gurgacz, que tem como objetivo maior eleger governador em 2018.

Resta ainda alguém de esquerda, mesmo que não seja um militante abnegado e determinado como os petistas de passado recente. Marcando presença nas últimas eleições a prefeito de Porto Velho e ao governo do Estado, Pimenta de Rondônia, do Psol é o nome em maior evidência.A princípio não tem chances de chegar, como nas demais eleições que disputou, mas certamente estará entre os nomes que querem a vaga de Confúcio Moura a partir de 2019. 

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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