Opinião – Maurão, Acir, Guedes e Chediak disputam sucessão de Confúcio

Opinião – Maurão, Acir, Guedes e Chediak disputam sucessão de Confúcio

Foto: Alex Nunes

O futuro político em Rondônia, relacionado a 2018 é incerto. Já temos dois pré-candidatos que estão trabalhando junto às bases, que são Maurão de Carvalho (PMDB-Andreazza), presidente da Assembleia Legislativa e o senador Acir Gurgacz, que preside o PDT no Estado.

O PCdoB lançou o advogado Jackson Chediak e o PSDB o ex-prefeito de Porto Velho, José Guedes, que também já foi deputado federal e um dos fundadores em nível nacional do PSDB.  

O vice-governador Daniel Pereira (PSB), que deverá assumir o governo em março do próximo ano, porque o governador Confúcio Moura (PMDB) estará na disputa do Senado ou Câmara Federal terá que tomar uma decisão difícil no próximo ano, caso assuma o governo.

Daniel sempre disse publicamente que tem compromisso com o senador Acir, pois na parceria com o PMDB, o PDT indicaria o vice, como foi no primeiro mandato de Confúcio, com Airton Gurgacz, hoje deputado estadual. Na convenção que antecedeu as eleições de 2014 o PMDB formou uma chapa “puro sangue”, com Lúcio Mosquini de vice, hoje deputado federal. A dobradinha não vingou.

O senador Acir bateu o pé e ameaçou deixar a aliança com o PMDB, pois a indicação do vice era do PDT. Mosquini ficou fora e se elegeu à Câmara Federal e Acir indicou Daniel Pereira a vice de Confúcio, chapa vitoriosa nos dois turnos das eleições. Daniel sempre que pode se diz grato e que tem compromisso de apoiar Acir.

O presidente do diretório regional do PSB, ex-prefeito de Porto Velho Mauro Nazif, que estava desaparecido da política, desde a derrota vexatória em 2016, quando disputou a reeleição e não conseguir chegar ao segundo turno concedeu entrevista em rede estadual de rádio, há dias, dizendo que, caso o PSB no poder, o partido terá candidatura majoritária em 2018. A candidatura, no caso, seria a reeleição de Daniel, na condição de ele assumir o governo.

Será julgado na quinta-feira (6) o pedido de redução de pena (ele está condenado) do senador Ivo Cassol (PP-RO), que desafia a todos, inclusive a Justiça Eleitoral, dizendo que será candidato em 2018. Como seus advogados não conseguiram convencer nenhum ministro, pois a condenação foi por unanimidade dificilmente Cassol terá sucesso. A disputa, pelo quadro atual estaria entre Maurão e Acir, os dois pré-candidatos em campanha, porque Guedes teve o nome lançado, mais como um “calmante” para que os tucanos não se biquem muito.

Alertamos que o quadro entre os tucanos pode mudar, pois a deputada federal Mariana Carvalho, que obteve votação expressiva em 2014 (60.325) a terceira mais bem votada poderá ser o nome do partido para a sucessão de Confúcio dobrando com Expedito Júnior candidato a uma das duas vagas ao Senado.

Os prefeitos de Porto Velho, o tucano Hildon Chaves e Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB) são sempre citados como nomes em condições de candidatar-se governador. Hildon se “mantém em Copas” e Jesualdo diz que só será candidato se for ao Senado.

É o quadro político atual da política local, mas como já dizia o saudoso Magalhães Pinto: “política é como nuvem. Você olha e ela esta de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

Comentários

Leia Também