Para incentivar a leitura e escrita, projeto de escola pública incentiva alunos a partir de experiências no mundo real

Para incentivar a leitura e escrita, projeto de escola pública incentiva alunos a partir de experiências no mundo real

A leitura é uma das atividades mais importantes para o desenvolvimento escolar de um estudante, necessária para a aquisição de outras competências ao longo da vida. Pensando nisso, a escola Floriano Peixoto, de Cerejeiras, está executando um projeto de leitura neste ano, que tem agradado os alunos e seus pais.

O projeto “Leitura vai, escrita vem: um mundo mágico de possibilidades”, foi elaborado pela equipe da escola, e está sendo executado pela professora Fabiana Raiallas, que leciona na escola Floriano Peixoto.

Neste ano, o projeto está sendo desenvolvido junto à turma do 5º ano do Ensino Fundamental – 1ª etapa, com estudantes com idades entre 10 e 12 anos.

O projeto envolve ao menos quatro etapas, por assim dizer: a primeira etapa são as leituras escolhidas pelos alunos. Com a orientação da professora, os estudantes têm contato com livros de literatura, poesia e textos que têm como conteúdo, valores éticos, por exemplo. Depois disso, eles, norteados por um roteiro de leitura, elaboram resenhas dos livros lidos.

O objetivo do projeto é envolver a família nas atividades de leitura. Aí,  entra a segunda etapa. Os alunos são incentivados pela professora a convidar sua família para um momento inusitado de leitura e a fazer o registro desse momento, fomentando dessa forma as postagens em um grupo de WhatsApp criado para esse fim e também as redes sociais da professora e seus alunos e pais.

A partir desse momento de interação, inicia-se a terceira etapa. Já interagidos, professora, pais e alunos, os familiares são convidados a vir para a escola trazer a leitura para seus filhos. Muito mais a vontade, os pais garantiram participação efetiva durante duas semanas a fio. Compareceram em massa, enriquecendo ainda mais o projeto e as experiências de leitura de seus filhos.

É chegado o momento de dar início à quarta etapa. Os alunos são preparados pela professora em sala de aula, e são levados a interagir em ambientes reais para que, com essas experiências, possam adquirir experiência e construir relatos para contar nas produção textuais que são levados a construir.Eles levam a leitura para diversos ambientes antes nunca visitados por eles. Para que os alunos experimentem essa realidade do mundo real, eles são levados pela professora para fazer visitas pré-agendadas. A turma já visitou a APAE, o Centro de Convivência do Idoso, a creche e o Ciretran.

Nessas visitas os alunos abordam as pessoas e oferecem a leitura ou até mesmo se prontificam a ler e após a atividade sempre muito divertidas e receptivas, os estudantes ao retornarem à escola, produzem um texto sobre as experiências reais que tiveram. Na visita ao Ciretran, por exemplo, os estudantes leram suas produções de poemas sobre a prudência no trânsito, no sentido de prevenir acidentes.

Segundo a professora Fabiana Raiallas, os estudantes tiveram boas experiências com o projeto. “As visitas nas instituições e a interação com os pais foram muito positivas para eles. As produções de texto estão muito mais enriquecidas após essas interações”, disse a educadora.

Para a diretora da escola Floriano Peixoto, uma escola da rede pública estadual de Cerejeiras que obteve 7,4 de nota no Ideb em 2017, o projeto é um diferencial para o desenvolvimento intelectual dos estudantes, assim como outras ações de professores da escola. “A leitura é uma das habilidades mais requeridas pelo mundo moderno. E este projeto está cumprindo muito bem a proposta de incentivar a prática de leitura desses alunos”, disse a diretora Adriana Mignoni.

Autor / Fonte: Folha do Sul

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