Promotoria espanhola aceita substituir pena de Messi por multa

Promotoria espanhola aceita substituir pena de Messi por multa

Messi e seu pai e agente, Jorge, durante julgamento (Alberto Estevez/Pool/Reuters/Reuters)

Lionel Messi não deve ser preso pelas acusações de fraude fiscal. A Promotoria da Espanha aceitou substituir a condenação de 21 meses de prisão que o Tribunal de Barcelona impôs ao atacante argentino por uma multa de 255.000 euros (cerca de 948.000 reais). O craque do Barcelona e seu pai, Jorge, são acusados de sonegar 4,1 milhões de euros referentes a direitos de imagem do jogador, entre 2007 e 2009.

Em sua carta ao Tribunal, a promotoria sugeriu que as penas de prisão de Messi (21 meses) e de seu pai (15 meses) sejam substituídas pela multa máxima, que é de 400 euros por dia – o jogador pagaria 255.000 euros e seu pai 180.000 euros. Mesmo que o tribunal não execute a sentença, é pouco provável que Messi e seu pai sejam presos, pois não têm antecedentes criminais e aceitaram devolver a Fazenda os 4,1 milhões de euros fraudados.

Fator Cristiano – Em mais um capítulo da rivalidade que extrapola os gramados entre Barcelona e Real Madrid, Carles Vilarrubí, vice-presidente do clube catalão, afirmou nesta quinta-feira que a posição da Promotoria Espanhola de “livrar” Messi da prisão tem ligação com o fato de Cristiano Ronaldo também ter sido acusado de fraudar o fisco (em 14,7 milhões de euros).

“É difícil imaginar que isso aconteceria se não houvesse um caso parecido com outro jogador”, acusou Vilarrubí, em entrevista à rádio RAC1. Segundo ele, a tendência é que aconteça o mesmo com Cristiano Ronaldo. “Eles não querem que se materialize a fotografia de Cristiano no banco dos réus, situação que Messi teve de passar.” O atacante do Real Madrid, no entanto, segue alegando inocência e se nega a pagar a quantia que a Justiça Espanhola solicita até o momento.

Villarubí ainda disse defender a “presunção de inocência de Cristiano”, mas ironizou o tratamento dado ao rival. “Messi foi tratado como um mafioso à frente de uma família organizada para delinquir”, enquanto o “o Ministro da Fazenda exigiu em suas declarações a presunção de inocência para Ronaldo.”

(com agência EFE)

Autor / Fonte: Veja

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