Semana Machado de Assis

 Começou no dia de ontem, 18 de outubro, a mobilização mundial #”diadelertododia”.

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A abertura oficial aconteceu na praça do Palácio Rio Madeira (CPA) na manhã de ontem.

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Enquanto isso, a Rádio Falante da Escola Orlando Freire abraçou o evento com o Projeto Leitura na Rádio – Semana Machado de Assis. O movimento aconteceu ontem dia 18, no pátio do colégio e no estúdio da Rádio Falante.

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Segundo o professor Reinaldo, os objetivos da mobilização e do projeto estadual, são para ajudar a colocar a leitura na pauta das preocupações das famílias e professores. Para despertar a sociedade sobre importância da leitura no desenvolvimento pessoal e proporcionar ao individuo através da literatura. A oportunidade de alargamento dos horizontes pessoais e culturais. Garantindo a sua formação critica e emancipadora.

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Essa é uma ação que deveria ser muito bem divulgada, em tudo quanto é escola. Não quero aqui cometer a ignorância em afirmar que a Seduc e a Semed trataram a data com muito pouca importância.

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Recentemente elogiamos a ação coordenada pela Semed que foi o Festival de Literatura da Amazônia – Flama, porém o Dia de Ler, Todo Dia também deveria receber mais atenção.

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O governo do estado reuniu uns quatro gatos pingados na praça do Palácio Rio Madeira e pronto. Não vi ali nenhum aluno, e olha que nas proximidades do Palácio, existem três grandes estabelecimentos de ensino Castelo Branco, Duque de Caxias e Carmela Dutra e ninguém da coordenação do evento, teve a coragem de se deslocar por algumas quadras e convidar alguns alunos dessas escolas a participarem do evento. E ainda tem o Sesc, Senais e o Senac.

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De qualquer maneira, alguma coisa fizeram. Por acaso a biblioteca Francisco Meirelles se ligou na data? Com a palavra a direção da entidade.

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Durante o Flama, o presidente da Academia de Letras de Rondônia -  Acler poeta Pedro Albino lamentou a falta de apoio da Seduc no sentido da valorização dos escritores estaduais, ao não adquirir a produção literária dos nosso escritores.

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Nesse sentido, é necessário que o intelectual Confúcio Moura, usando das prerrogativas que o cargo de governador lhe permite, interferir junto a direção da Seduc no sentido de  orientá-los a valorizar os autores locais.

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As reformas devem começar pela valorização do que é nosso. Tá certo, que alguns poetas funcionários públicos, aproveitaram o dia de ler todo dia e declamaram suas poesias em frente ao edifício “’Rio Pacaás Novos”, mesmo na iminência de não serem escutado por quem de direito.

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O dia de ler todo dia, não quer dizer que a pessoas precise carregar um livro impresso em sua mochila, basta acessar um texto bem elaborado nas redes sociais e não os textos cheios de palavras pela metade, como é comum, nas publicações das redes sociais.

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Se o  brasileiro lesse coisas boas, com certeza não estaríamos vivendo esse momento vergonhoso que denigre a imagem do nosso país em todos os continentes.

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Ler é um bom negócio, ler é um negócio que precisa ser explorado com mais responsabilidade.

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O que eu deveria estar fazendo, era elogiando aqueles que programaram alguma coisa para lembrar, “o dia de ler todo dia”, comemorado no dia ontem.

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Então fica aqui os elogios, aos coordenadores da atividade realizada na praça do Palácio Rio Madeira na manhã de ontem. Parabéns!

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Nossa preocupação é simplesmente com a falta de maior atenção que a data merece. Que no 18 de outubro de 2018, a data seja realmente uma festa.

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Viva a turma do professor Reinaldo do Orlando Freire e sua Rádio Falante!

Editais de fomento têm Inscrições prorrogadas

A partir da próxima sexta feira 20, os produtores culturais têm mais 15 dias para inscreverem Projetos nos Editais de Fomento publicados e em vigor pela Sejucel nos segmentos culturais: Literatura, Fotografia, Teatro e Produção Musical Autoral.

Durante alguns dias, os técnicos da Sejucel liderados pelo gerente de cultura Fabiano Barros, ministraram oficinas de capacitação para os editais em cidades pólos do estado de Rondônia. “As oficinas tiveram como objetivo esclarecer como vão funcionar as inscrições para cada segmento”, disse Fabiano.

Os projetos aprovados em cada segmento receberão valores especificados no edital relativo, assim Para Fotografia serão contemplados seis projetos; no teatro sete projetos receberão o montante de R$ 130 mil; música cinco projetos serão contemplados com R$ 100 mil, sendo R$ 20 mil para cada; e na literatura 15 projetos vão receber o valor geral de R$ 190 mil, no qual serão distribuídos em diversas áreas. “A política de editais é a melhor para todos, ou seja, para os produtores culturais e para estado”, disse o superintendente da Sejucel Rodnei Paes.

INSCRIÇÕES

Com o adiamento do prazo para o final das inscrições os artistas ganham maior tranqüilidade para desenvolver seus projetos. Fabiano Barros chama a atenção dos artistas para que os mesmo fiquem atentos ao SISPAR e o site Rincão Cultural, onde o interessado vai encontrar as normas de como proceder ao solicitar a inscrição. ”O intuito do edital é fomentar os projetos de artistas independentes e pessoas jurídicas, com objetivo de mostrar a expressão artística e cultural do estado. Os quatros editais são inéditos, por isso a preocupação da coordenadoria de cultura da Sejucel com as inscrições dos artistas. Segundo Fabiano Barros, nos editais o que é avaliado é propostas no papel. “Por isso capacitamos as pessoas quanto às inscrições e realização dos projetos, pois o que queremos são as novidades dos novos movimentadores culturais, como também dos antigos e que já possuem experiências nas inscrições”, pondera Fabiano.

Portanto, com a prorrogação da data do encerramento das inscrições, os artistas têm até o dia 3 de novembro, para apresentarem seus projetos.

Itaú Cultural e Oceanos, os 10 autores finalistas

O Itaú Cultural e Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa anunciou ontem quarta-feira, 18, a lista dos 10 autores que irão disputar a final da edição 2017 da iniciativa. A lista completa pode ser acessada no site http://www.itaucultural.org.br/oceanos2017.  A seleção foi realizada nesta terça-feira 17, por um júri formado por dois portugueses (a poeta Ana Mafalda Leite e o crítico literário António Guerreiro) e oito brasileiros (as ensaístas Beatriz Resende, Eliane Robert Moraes e Mirna Queiroz, a escritora Maria Esther Maciel, a tradutora e editora Heloisa Jahn e os poetas Eucanaã Ferraz, Ricardo Aleixo e Sérgio Alcides). Os 10 eleitos foram escolhidos a partir de uma lista de 51 semifinalistas.

O Oceanos é realizado em parceria com o Itaú Cultural, que desenvolve a governança do prêmio e a tecnologia que permite que os livros circulem digitalmente entre curadores e jurados. Já o Itaú Unibanco participa como patrocinador ao lado da CPFL Energia, do Instituto CPFL e do governo de Portugal, por meio do Fundo de Fomento Cultural Português. A curadoria desta edição está a cargo da jornalista portuguesa Ana Sousa Dias e dos brasileiros Manuel da Costa Pinto e Selma Caetano.

As obras finalistas compreendem dois livros de poesia portuguesa, dois romances portugueses, quatro romances brasileiros e dois livros de contos brasileiros (um deles mesclando narrativa, dramaturgia e poesia).

Dentre os autores finalistas, três portugueses (Helder Moura Pereira, Ana Teresa Pereira e Ana Margarida de Carvalho) nunca foram publicados no Brasil em livro próprio, e três brasileiros (Victor Heringer, Silviano Santiago e Elvira Vigna) nunca foram publicados em Portugal. Além disso, todos os livros tiveram edição apenas em seus países de origem. Esses dados mostram como o Oceanos contribui para promover o conhecimento recíproco entre as cenas literárias lusófonas e como o prêmio pode desempenhar um papel de radar da produção contemporânea.

Autor / Fonte: Zekatraca

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