Em reunião com a diretora da Divisão de Flagrantes, delegada Rosilei de Lima, o deputado Jesuíno Boabaid (PMN) discutiu sobre o atual prédio da Central de Flagrantes, com sua entrada de atendimento ao público localizada na avenida Jorge Teixeira. As condições de trabalho dos servidores, tanto da quanto da Polícia Civil, bem como a estrutura Polícia Militar do prédio, foram debatidas durante o encontro.
Ao parlamentar, a diretora afirmou que a Central de Flagrantes “entrou em colapso”, isso porque a unidade não suporta mais a demanda, tanto para atender as ocorrências, bem como para armazenar a enorme quantidade de objetos e veículos apreendidos.
Segundo a diretora, guardar documentos importantes exigidos por juízes é outro problema, pois não existe um lugar adequado para isso. “Em conversa com o diretor geral da Polícia Civil, Elizeu Muller, fui informada que para a construção de uma nova central de polícia de grande porte, para atender as demandas da capital e distritos, seriam necessários cerca de R$ 6 milhões” comentou.
Há cerca de 30 dias o secretário da Casa Civil, Emerson Castro, encaminhou à central uma equipe da Superintendência de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos (Sugespe) para avaliar as necessidades do local, mas até o momento nenhuma melhoria foi realizada.
A diretora relatou que a presença de policiais específicos para cuidar da sala de registro de ocorrências é fundamental. “Quando não têm policiais registrando ocorrência, a sala fica vazia. É necessário ter policiais fiscalizando o bom uso dos materiais” pontuou.
Muitos populares que residem atrás da Central de Flagrantes se revoltam, pois sem ter um local adequado, os veículos apreendidos ficam estacionados na rua, muitas vezes em frente às residências. “Nós usávamos o terreno ao lado, que está desocupado, mas a proprietária pediu para que não fosse mais usada aquela área. O pouco espaço que temos dentro da Central está ocupado e os veículos precisam ser estacionados na via, causando transtorno aos moradores” comentou.
Um policial civil que acompanhou a visita do parlamentar pelas dependências do prédio, afirmou que certa vez um rato ficou entalado e acabou entupindo o encanamento, ocasionando o alagamento da cela dos presos provisórios.
“Felizmente consegui desentupir e tirar o rato de lá, pois se a gente tivesse que esperar por uma empresa especializada nisso iria demorar muito até fazer todo o processo burocrático” comentou o servidor.
Finalizando, o parlamentar marcou audiência de instrução legislativa, no dia 20 de maio, às 9h no Plenarinho da Assembleia Legislativa. “Peço que seja feito um relatório sobre a demanda necessária para a central de flagrante e o apresente no próximo dia 20”, finalizou.
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