Trabalhador da capital sofre com chuva e transporte coletivo ruim, povo protesta contra aumento de tarifa de energia, rodovias esburacadas é pauta na Ale

 

Chuva – Choveu com muita intensidade desde as 5h hoje (16) em Porto Velho. Por volta das 14h, fechamento da coluna, ainda, chovia, mas com menor intensidade. O povo trabalhador teve inúmeros problemas para poder chegar no horário ao serviço. Além dos alagamentos em vários pontos da cidade (centro e bairros) o povo usuário do transporte coletivo urbano foi o mais prejudicado. O serviço é da pior qualidade, não há perspectiva de melhora e quando chove com intensidade e durante várias horas, como hoje, tudo se agrava. Muita gente chegou tarde ao trabalho e milhares de alunos não puderam assistir aulas. É o fim da rosca...

Protesto – Hoje (15) a partir das 16h Rondônia se mobiliza contra o aumento exagerado do custo da energia elétrica no Estado. O Conselho Estadual de Defesa do Consumidor (Condecon) promove manifestação em frente à sede da Energisa (Ceron) em Porto Velho demonstrando a insatisfação da população, que paga caro por uma energia que deveria ter custo bem menor. As usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio madeira, em Porto Velho, garantem o abastecimento de boa parte do Centro Sul do País. Por que um aumento em torno de 32% de um mês para outro? A mobilização também está programada nos escritórios da Energisa no interior.

Alunos – Finalmente foi liberado o serviço de transporte de alunos via terrestre na área rural de Porto Velho. A autorização da justiça permitiu a contratação emergencial pela prefeitura por no mínimo 4 meses com possibilidade de prorrogação por até seis meses. O pagamento do atrasado para a empresa deverá ser efetuado até o próximo dia 20 e o reinício dos trabalhos até dia 27.  Agora os alunos poderão concluir o ano letivo de 2018 e iniciar o deste ano.

Deputados – Na próxima terça-feira (19) os deputados integrantes da 10ª legislatura iniciam os trabalhos com a primeira reunião ordinária a partir das 15h. Dois assuntos deverão predominar na pauta dos parlamentares: a disposição do presidente Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) em constituir Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para analisar excessos com diárias, cobranças de taxas abusivas e o aumento absurdo da conta de energia elétrica no Estado que revoltou a população.

Rodovias – Certamente os deputados não irão abrir mão de cobrar do governo do Estado a recuperação imediata das rodovias estaduais que estão destruídas. A maioria tomada por buracos e sem condições de tráfego com o mínimo de segurança. Outro problema relacionado a estradas é a situação da BR 364, rodovia federal que mata pessoas todos os dias, devido a precariedade do piso comprometido nos 700 km que ligam Vilhena a Porto Velho, onde há o porto graneleiro, que exporta boa parte da safra de grãos (soja e milho) do sul do Mato Grosso e de Rondônia. É preciso cobrar com veemência a bancada federal para restauração-já da 364.

Respigo

Quando se comenta sobre o desempenho da “safra” de novos políticos de Rondônia, o nome da vereadora de Porto Velho, Cristiane Lopes, do PP é sempre lembrado. Ela foi candidata a deputada federal nas eleições de 2018 e, mesmo sem o mínimo necessário de estrutura foi muito bem votada +++ Cristiane recebeu 20.350 votos e ficou na suplência. A jovem vereadora é um nome com plenas condições de disputar, com chances a Prefeitura de Porto Velho no próximo ano +++ O Procon resolveu fiscalizar os abusos praticados no comércio de combustível veicular em vários municípios de Rondônia, após denúncias. A cartelização na venda de gasolina, diesel e metanol na capital e interior é uma prática comum no Estado em grande parte, devido a pressão da direção do sindicato da categoria sobre os proprietários de postos de combustíveis +++ Em Porto Velho o preço tem competitividade devido a inauguração de um posto no Atacadão, que passou a comercializar combustível a preço menor. Pressionados os demais postos passaram a oferecer os produtos a preços mais baixos promovendo um equilíbrio, que precisa ser mantido e o Procon executar regularmente o seu trabalho e não, apenas quando provocado.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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