Publicada em 22/03/2023 às 08h00
O Superintendente da Federação das Indústrias de Rondônia (FIERO), Gilberto Batista, revelou que este estado de janeiro a dezembro de 2022, exportou 170.108,065 toneladas de carne representando 37% de US$ 870.509,056 milhões. Enquanto a soja no mesmo período exportou 1.720.288,799 toneladas, entesourando 44% para economia do estado, num total de US$ 1.025.424,460 milhões. Estes números robustos mostram por outro lado que em relação a soja, mais de 20% do que foi exportado pelo estado de Rondônia teve origem nas lavouras de Mato Grosso. A carne produto de primeira qualidade, toda ela vem do boi criado solto, ou nos confinamentos modernos em todos os recantos do estado.
Gilberto Batista, enfatiza como um sinal positivo a ida de Luiz Inácio Lula da Silva, retomando as negociações da carne produzida em visita de autoridades brasileiras a China, liderada pelo presidente por se tratar de um produto de excelente qualidade. Ele, avalia que a questão de preço ao consumidor, gira em torno da lei da oferta e da procura e que no momento em que os Chineses voltem a consumir a carne vermelha que hoje está estocada nos frigoríficos naturalmente o mercado volta a se recompor com o poder de compra e venda.
Para o empresário e pecuaristas, Leonel Bertolin, a crise envolvendo o valor da carne que se encontra estocada nos frigoríficos, ou com a boiada solta pastando no campo, é uma questão de ganho salarial dos consumidores que não acompanham os preços cobrados nos açougues ou supermercados. No entendimento dele por melhor que os Chineses remunerem a carne rondoniense não será o suficiente para cobrir os custos de produção.
É verdade, há questão de dois anos, antes da crise econômica e da pandemia, cada brasileiro consumia per capita por ano, 70 quilos de carne. Na atualidade este consumo caiu para 25 quilos por brasileiro. Na prática, o mercado Chineses voltando adquirir o produto rondoniense que caiu 20% para o consumidor nos últimos 15 dias, sem sombra de dúvidas retorna aos patamares anteriores.
Para o deputado Cirone Deiró (União Brasil), a preocupação reside no valor do ICMS, cobrado pelo governo do estado sobre a comercialização dos bezerros entre 7 e 12 meses que está inviabilizando o mercado. Cirone Deiró vem se movimentando na Assembleia Legislativa liderando um movimento no sentido de que o governo estado reduza o ICMS dos Bezerros para que possam concorrer com os animais de Mato Grosso e Acre. Nesta semana, o programa “Campo e Lavoura” que vai ao ar no sábado das 7:00 às 8:00, prepara uma reportagem com depoimento e imagens sobre a visita dos brasileiros a China, assim como analise sobre os futuros negócios com aquele País.
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